Burial at Sea – Episode 2 (BioShock Infinite)

BioShock Infinite foi um dos melhores jogos de 2013. O BioShock original é considerado um dos melhores de todos os tempos. Portanto, a expectativa para o DLC "Burial at Sea" era muito alta, pois simplesmente uniria os dois universos. Infelizmente, a primeira parte foi um pouco decepcionante. Não foi ruim, mas não trazia muita inovação ou algo que BioShock faz muito bem: sua história.

A segunda parte, porém, conserta isso e fecha com chave de ouro a conexão de todos os BioShock.

Agora, o jogador controla Elizabeth exatamente a partir do momento que o primeiro DLC termina. Infelizmente, não podemos entrar em detalhes, pois qualquer coisa que mencionarmos sobre o início será spoiler (se quer saber, veja os vídeos no início desta análise). Mas fica o forte alerta: se você não jogou o primeiro BioShock, faça isso antes de jogar o DLC. A experiência será bem mais rica.

Como Elizabeth não é uma máquina mortífera, você é limitado de diversas formas. Por um motivo que não podemos explicar, ela não pode abrir portais como fazia na campanha single-player. Aqui, controlando a personagem, você deve usar Plasmids, algumas armas (sem upgrades) e principalmente a discrição. Ou seja, se você for visto, será fortemente punido. Não só visto – se o inimigo ouvir você (pisando em cacos de vidro, por exemplo) ele também o caçará. Uma característica que vale mencionar é que agora temos o retorno dos "med kits" – a vida de Elizabeth não se recupera automaticamente.

O DLC demora cerca de 3 a 4 horas e é uma autêntica experiência BioShock: há colecionáveis ("audio logs"), loot (principalmente dinheiro para as máquinas de itens), armas a serem pegas, Plasmids (que possuem upgrades escondidos), inimigos e principalmente uma história que prenderá você, inclusive adicionando coisas que não sabíamos tanto na campanha de Infinite quanto para os outros jogos da série.

Os pontos negativos ficam por conta da falta de novidades em relação ao gameplay. Exceto a discrição forçada, o gameplay de Elizabeth é o mesmo de Booker "sem upgrades" digamos assim. Não é algo péssimo, mas é um pouco desanimador, pois existia um potencial verdadeiro aqui a ser explorado com a personagem. Além disso, como Elizabeth é "fraca", os inimigos são pouco variados – há Big Daddy, por exemplo, mas fica bem óbvio considerando os seus recursos que não é para enfrentá-lo.

Mas esses pontos negativos são facilmente esquecidos quando levamos em conta todo o resto que o pacote oferece. Se você é fã, jogue agora mesmo.


 

Veredito

Se você jogou todos os BioShock, precisa aproveitar este último DLC. Com o encerramento da Irrational Games, "Burial at Sea – Episode 2" parece ser uma carta de agradecimento aos fãs.


 

Veredito

90

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