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Análise – PlayerUnknown’s Battlegrounds

Nunca se ouviu falar tanto na expressão Battle Royale no mundo dos videogames como depois do surgimento de PlayerUnknown’s Battlegrounds. Para quem não conhece o jogo lançado em 2017, você será terá que enfrentar outros 99 jogadores online e ser o único sobrevivente. Em novembro de 2018, o jogo chegou ao Playstation 4 e trouxe a febre criada por ele mesmo para o console da Sony.

PlayerUnknown’s Battlegrounds não tem uma história que chame a atenção. Na verdade, o jogo não possui nenhum tipo de menção para o que está acontecendo; o jogo simplesmente está lá para ser conferido.A ideia de PUBG (sigla pela qual o jogo é conhecido) é bem simples: você é jogado em uma ilha e terá que enfrentar outros 99 jogadores online para decidir quem sairá vitorioso.

Conforme o tempo de jogo vai passando, o cenário vai sendo diminuindo propositalmente para que os jogadores acabem mais cedo ou mais tarde se enfrentando. Caso você não se dirija para o ponto necessário quando o mapa enxugar, você acabará perdendo energia e, consequentemente, morrerá.

Ao saltar de um avião na ilha, você não terá nenhum tipo de equipamento para lhe auxiliar no combate. Você terá então que vasculhar todos os cantos do cenário para só assim conseguir se equipar e partir para o duelo. E aqui que o tédio começa a se tornar um fator que o acompanhará por muito tempo, pois durante muito tempo você poderá vagar pelo mapa sem encontrar ninguém, o que da a impressão de que você está realmente sozinho em uma ilha deserta. Pode-se dizer que durante algum tempo, o jogo se parece com aqueles conhecidos “walking simulator” onde você anda e anda e parece não ter absolutamente nada de interessante para se fazer.

Isso ocorre devido à alguns jogadores que decidem evitar um confronto direto e preferem deixar os outros jogadores se matarem entre si para que assim eles acabem tendo uma chance muito maior de se saírem vencedor. Além de não fazer muito sentido aqui, visto que a premissa de PUBG é o combate, o jogo acaba se tornando muito monótono.

É possível ter um pouco mais de diversão jogando os modos grupo e dupla. Se você conseguir uma sintonia tática com o seu grupo, o jogo consegue tirar vantagem da diversão entre amigos para ser um pouco melhor. Entretanto, de um modo geral ele acaba sendo apenas mais do mesmo.

A apresentação de PUBG deixa e muito a desejar. Embora os mapas sejam gigantescos e com inúmeros locais a serem vasculhados em busca de equipamento, a animação em si carece de cuidados bem simples. Graficamente, o jogo parece inacabado até mesmo para um jogo de aparelhos celulares. Como mencionado acima, há diversos locais nos mapas, mas todos eles não apresentam um nível decente de detalhes que mereça algum tipo de elogio.

A movimentação dos personagens não possui fluidez e os comandos não respondem de forma precisa principalmente pelo fato dos personagens parecem robôs em seu modo de se mover. PUBG é um jogo de tiro que não traz mecânicas básicas do gênero de modo preciso, o que deixa a experiência ainda mais sofrível.

O que se salva em sua apresentação é a sonoridade. O sistema de som permite realmente que o jogador saiba de onde o barulho provido de um tiro está vindo, os passos de outro jogador se ele está dentro de uma casa junto de você, de onde ele está vindo caso esteja dirigindo algum dos veículos espalhados pelo mapa, etc. Além disso, os efeitos sonoros das armas são bem feitos. O jogo apresenta uma boa variedade de armas e a sonoridade de cada uma delas varia proporcionalmente.

Se o jogo carece no quesito apresentação, ele entrega um número interessante de armas e equipamento. A variedade é impressionante e a quantidade espalhada pelo cenário também ajuda bastante. Você também consegue equipamento ao eliminar os inimigos.

Veredito

PlayerUnknown’s Battlegrounds parece um jogo inacabado devido à sua falta de polidez. Tanto a sua jogabilidade quanto a sua apresentação trazem problemas que acabam por atrapalhar a experiência do jogo em si. PUBG ainda faz com que o jogador se sinta só ao invés de no meio de 100 pessoas.

Jogo analisado com código fornecido pela desenvolvedora.

Winz.io

Veredito

60

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Veredict

PlayerUnknown’s Battlegrounds looks like an unfinished game due to its lack of polishing. Its gameplay and presentation show technical problems that end up messing the game experience. PUBG still makes the player feel lonely instead of feeling among 100 other people.