Análise – Genesis Alpha One

Já pensou em misturar um jogo de tiro em primeira pessoa, elementos de jogos como Age of Empires ou Sim City, naves espaciais e planetas a serem explorados? Se sim, a Radiation Blue mostra que tais características de jogos tão distintos conseguem andar lado a lado em Genesis Alpha One, mas apenas se forem muito bem executadas.

Genesis Alpha One tem uma história bem simples e até mesmo um pouco cliché. Você é um astronauta que irá explorar outros mundos para tentar encontrar um planeta apto a receber a raça humana para que ela consiga se instalar e começar uma nova fase na história.

Para isso, você terá que explorar planetas em busca de minério, dinheiro e outros tipos de vida inteligente ou não além de ter que defender e melhorar a sua base mãe que fica em órbita.

A apresentação do jogo não é de encher os olhos. Embora o colorido dos planetas visitados seja muito bonito e vivo, os cenários em si não têm um grande nível de detalhamento. Os locais dentro da espaçonave conseguem passar a impressão de que você está dentro de uma plataforma espacial em órbita e, de certo modo, eles também acabam dando a impressão que o jogador está dentro de um filme de ficção cientifica dos anos 80.

Entretanto, a exploração dos planetas deixa e muito a desejar. Além de serem muito rasos no quesito detalhes, um solo linear e um horizonte colorido de uma cor específica dependendo do planeta visitado, o jogador acaba por não conseguir ir muito além do que um espaço determinado, o que faz com que toda a ideia inicial de enfrentar o desconhecido se perca.

A jogabilidade é um tanto complexa porque o jogador acaba por tendo que lidar com características de diferentes jogos que não têm uma união muito perfeita em Genesis Alpha One. O modo FPS permite que você enfrente inimigos nos planetas habitados e os invasores da base além de vagar por dentro da base.

Atirar nos alienígenas ocorre de forma precisa com comandos respondendo perfeitamente, mas o mesmo elogio não se pode ser feito para a movimentação do personagem, pois ela ocorre de uma forma tão rápida que acaba dando a impressão de que o jogador está deslizado ao invés de caminhar.

Como capitão da base em órbita, você terá que administrá-la para que seus objetivos sejam concluídos com sucesso. Para isso, você terá que construir diversos tipos de laboratórios para confecção de armas, melhorias na base, estufa e até mesmo uma sessão destinada à criação de clones humanos.

Aqui o jogo deixa o lado FPS e se torna um jogo onde você deverá administrar base em órbita. Você terá que explorar outros planetas em busca de recursos minerais e outras substâncias para construir e/ou melhorar laboratórios e instalações na base além de coletar amostras alienígenas para tentar criar outros tipos de vida.

O jogador então tem acesso a uma planta baixa da espaçonave e poderá criar e alocar esses laboratórios da forma que preferir desde que haja uma maneira de deixá-los ligados entre si.

Tudo é bem simples e rápido, mas acaba quebrando a fluidez do jogo. O jogo seria mais atrativo se o tempo de exploração externa fosse maior e não fosse determinado pela área ao redor da sonda enviada. Você chega e no planeta, realiza o objetivo, tem vontade de ir mais além, mas infelizmente é impedido, o que acaba sendo muito frustrante.

Veredito

Genesis Alpha One tem uma ideia interessante, mas acaba falhando por não as utilizar de modo correto. Gráficos simples, história não interessante e jogabilidade fraca ajudam a deixar o jogo ainda mais entediante, nem mesmo a exploração que deveria ser um dos pontos altos do jogo consegue prender a atenção e vontade do jogador. Genesis Alpha One não é o melhor lugar para começar a sua exploração de jogos em 2019.

Jogo analisado com código fornecido pela Team17.

Veredito

64

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Veredict

Genesis Alpha One has an interesting idea but it ends up failing on not using them in the right way. Simple graphics, not so gripping story and weak gameplay make the game even more boring. Even the exploration, that should be one of the highlights of the game, isn’t enough to catch the player’s attention and will to play. Genesis Alpha One is not the best choice to start exploring the games in 2019.