Hollywood é sinônimo de cinema. Quando pensamos na famosa localização dos EUA, o que vem em nossa mente são os diversos filmes clássicos e principalmente as bilheterias que eles geraram, tornando a indústria cinematográfica em uma máquina de dinheiro. Porém, sempre ouvimos que os games já movimentam mais dinheiro que os filmes há cerca de 20 anos. Ou seja, desde a época do PS2 já tínhamos comentários de que os games são uma indústria que deveria ser vista com outros olhos. Até que ponto isso é verdade?
Em um artigo com o título “os jogos derrotaram Hollywood?” da Betway Cassino Online, essa dúvida foi colocada à prova e analisada de diversas formas. Em uma espécie de infográfico, podemos ver uma comparação simples e direta do quanto a indústria de games e a dos filmes geram em diferentes situações.
Por exemplo, Vingadores: Ultimato (de 2019) é o filme de maior bilheteria da história do cinema, gerando 1,2 bilhão de dólares somente no seu fim de semana de estreia. Apesar de liderar o gráfico dessa batalha games versus filmes, temos dois jogos da Rockstar já nas posições seguintes nas vendas geradas em seus três primeiros dias: Grand Theft Auto V (2013) e Red Dead Redemption 2 (2018).
Se levarmos em conta a renda anual, Fortnite vence Pantera Negra em 2018 e perde para Vingadores: Ultimato em 2019. Mas é preciso levar em conta que estamos falando do mesmo jogo nos dois anos. Para encerrar sobre as vendas, podemos levantar o ponto que Procurando Nemo é o filme com mais DVDs vendidos na história (38 milhões), enquanto que, por exemplo, Grand Theft Auto V possui mais de 110 milhões de unidades. Essa marca de quase três vezes mais unidades se deve ao suporte da Rockstar ao GTA Online, que ofereceu até mesmo um casino online em uma de suas atualizações.
Como você pode notar, os videogames superam a indústria de Hollywood de uma forma geral. O cinema continua sendo uma máquina de dinheiro, mas se você não é uma Disney com a Marvel ou Star Wars, será superado pelos games facilmente.
Apesar de vermos isso como uma competição, o que os jogadores e jogadoras de todo o mundo precisam entender é que as duas indústrias devem andar de mãos dadas e não lutarem entre si. Como o próprio inofgráfico da Betway citado anteriormente ressalta, diversos atores de Hollywood como Norman Reedus, Keanu Reeves, Kit Harington, Ellen Page e vários outros estão presentes em nossos jogos graças à incrível evolução da captura de movimentos e facil, além de, é claro, do avanço tecnológico que tivemos ao longo de todos esses anos.
Portanto, para um ator, participar de um filme ou de um jogo é basicamente a mesma coisa: nas duas situações ele estará em uma tela de fundo verde com vários sensores. Nos jogos isso é bastante claro – qualquer vídeo dos bastidores mostra os atores com roupas pretas e os sensores acoplados neles. Mas nos filmes recomendamos que veja um dos bastidores de Vingadores. Atores como Josh Brolin (Thanos) e Mark Ruffalo (Hulk) basicamente interpretam do mesmo jeito que um ator nos videogames.
Essa “fusão” dos jogos está cada vez mais evidente que até a popular série The Mandalorian (de Star Wars) utilizou a Unreal Engine, um motor usado para desenvolver jogos, em suas gravações.
Porém, entenda: não estou dizendo que filmes baseados em jogos serão um sucesso. É claro, The Last of Us da HBO tem potencial, assim como o Fallout da Amazon. Mas é provável que projetos concebidos de forma que envolvam as duas mídias se tornarão cada vez mais naturais e, quem sabe, acabarão com a ideia de que um jogo baseado em filme (ou vice-versa) é ruim.
Não sei dizer o que o futuro nos aguarda, mas com as duas indústrias andando de mãos dadas e basicamente imprimindo dinheiro, todos os tipos públicos só terão a ganhar.