A “guerra” entre a Sony e a Tencent em relação a Light of Motiram copiar Horizon continua.
A PlayStation processou a Tencent em julho, alegando que a empresa chinesa havia proposto uma versão mobile de Horizon Zero Dawn, que foi rejeitada e posteriormente evoluiu para a cópia do jogo de sobrevivência.
A Tencent rejeitou o caso da Sony, alegando que estava processando a entidade errada e argumentando que Horizon não é nem um pouco original e apresenta “clichês consagrados pelo tempo adotados por dezenas de outros jogos”, incluindo Far Cry e The Legend of Zelda. A empresa afirmou que a PlayStation busca um “monopólio inadmissível sobre as convenções do gênero” e pediu o arquivamento do caso.
Depois, a PlayStation reagiu, chamando a resposta da Tencent de “absurda”, enquanto trabalha para o cancelamento do jogo.
Agora, a Tencent respondeu por uma última vez sobre o assunto. A empresa destacou que, como o lançamento de Light of Motiram está previsto apenas para o final de 2027, a gigante japonesa está reclamando de “conduta futura” em relação a um projeto ainda não lançado. Argumentou que o caso é prematuro e não merece consideração neste momento.
Reiterou que a Sony está processando a entidade errada, já que a Tencent Holdings “não é a desenvolvedora nem a publicadora” do jogo em questão. Observou que a Tencent Shanghai e a Proximity Beta são as produtoras do título – entidades separadas que são subsidiárias da Tencent.
A empresa também rebateu os argumentos da PlayStation em relação à protagonista Aloy, alegando que “fama não constitui marca registrada”. Afirmou que a Sony não pode se basear apenas na popularidade ou no reconhecimento da personagem e argumentou que a empresa não conseguiu “identificar a aparência de Aloy como uma marca registrada fora do jogo”.
“Na queixa, a Sony afirma que a suposta marca é caracterizada por suas vestimentas, acessórios e traços faciais. Mas descrições genéricas não são suficientes para identificar uma marca registrada”, argumentou a empresa.
A Sony e a Tencent já tiveram a oportunidade de apresentar seus argumentos e, posteriormente, os tribunais decidirão se o caso prosseguirá ou será arquivado.
