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Class of Heroes 3 Remaster – Review

Class of Heroes 3 Remaster é a remasterização do terceiro jogo da franquia Class of Heroes, originalmente lançado para o PlayStation Portable em 2010 no Japão e chegando pela primeira vez no Ocidente em 2025, depois de um lançamento cancelado em 2016 pela Gaijinworks.

Marcando a primeira vez que o jogo chega ao Ocidente para o PlayStation 5, encerra-se aqui a trilogia da série. O terceiro jogo, portanto, é o jogo que mais acumulou melhorias e mudanças, polindo dinâmicas e refinando a exploração que começou de forma bastante rudimentar com o primeiro jogo da série.

Class of Heroes 3 Remaster de certa forma continua a história do protagonista, um estudante que está se matriculando em um dos três “colégios” do reino para ser treinado, encontrar novos colegas e explorar as regiões do entorno do reinado.

Assim, o jogador irá customizar e criar o protagonista da forma que preferir, em seguida sendo apresentado para todas as instalações da escola, para então recrutar novos personagens para seu grupo. É possível usar alguns personagens pré-estabelecidos pelo jogo ou criar novos personagens do zero.

Nesse terceiro jogo da franquia, as possibilidades são ainda maiores para a customização e criação dos personagens, com muitas mais classes para escolher. As raças ainda são as mesmas, mas com a adição de dezenas de novas profissões, é possível explorar ainda mais novas combinações.

A exploração também evoluiu com o terceiro título, se desenrolando de forma bem mais fluída e menos obtusa, deixando para trás aquelas dificuldades dos DRPGs da década dos anos 2000. Algumas peculiaridades da franquia ainda são mantidas, como a necessidade de comprar os mapas, de ter que voltar pelos mapas entre as cidades, mas de resto, é impressionante como foi a evolução desses jogos entre 2008, que saiu o primeiro jogo, para 2010, quando saiu este terceiro.

A história, como é de se esperar, não traz nenhuma novidade e realmente, dentre os DRPGs dos últimos 20 anos, só aparece para demonstrar para o jogador qual será o próximo objetivo a ser alcançado. Não é um problema para quem gosta mais do aspecto de exploração do jogo, mas é um aviso para quem achar que existe um grande enredo no jogo.

Os gráficos foram bastante melhorados nesta remasterização, ainda que a arte em si tenha sido reiterada desde o primeiro jogo, sem grandes evoluções neste aspecto. Os retratos dos personagens que você pode criar ainda são bastante limitados, mas não é também a maior perda para retratos que você vai reparar poucas vezes durante a exploração.

A trilha sonora também é uma construção em cima do que foi estabelecido pelos títulos anteriores. Existe uma certa dublagem em poucas cenas do jogo, mas como a história em si aparece em poucos momentos, não chega a ser algo notável para o jogo como um todo.

Resumindo Class of Heroes 3 Remaster, esse terceiro jogo é a evolução de anos em que a desenvolvedora Acquire se aplicou para aprimorar o gênero de DRPG e estabelecer sua própria franquia no mercado. Outros jogos existem na franquia e espero que também recebam o mesmo tratamento, mas a trilogia se encerra aqui. Quem sabe também a Acquire não tenha remasterizado os três jogos para lançar um novo Class of Heroes 4.

Class of Heroes 3 Remaster está disponível para PS5, Switch e PC sem legendas em português do Brasil. Esta análise é da versão PS5 e foi realizada com um código fornecido pela PQube.

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