A Paradox Interactive não deseja fazer uma sequência para Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 — e nem trabalhar mais com RPGs em geral. O vice-CEO Mattias Lilja disse ao site PC Gamer (via IGN) que qualquer Bloodlines 3 em potencial será ‘feito por outra pessoa’.
Lilja se abriu sobre o desenvolvimento de Bloodlines 2 (que será lançado em 2025) no decorrer de uma entrevista franca, parte de uma turnê de mídia aparentemente projetada para mostrar como a Paradox estava sendo reiniciada após uma série de lançamentos problemáticos e relatos de uma cultura de trabalho tóxica.
“Não está em nossa direção estratégica fazer esse tipo de jogo”, Lilja disse ao PC Gamer. “Então, se Bloodlines 2, se Deus quiser, for bem-sucedido, Bloodlines 3 [será] feito por outra pessoa, com a licença nossa. Eu diria que é o tipo de maneira estratégica que isso funcionaria. Então ainda é um outlier do que deveríamos fazer, não sabemos dessas coisas, então provavelmente deveríamos deixar outras pessoas fazerem”.
“Se não tivéssemos encontrado a The Chinese Room”, disse Lilja, “e visto o que eles fizeram com o trabalho inicial, [o cancelamento] teria sido o próximo passo lógico, porque não poderíamos continuar como fizemos”.
A Paradox deseja agora se focar em jogos de estratégia, pelos quais é conhecida e elogiada. Nos últimos 12 meses, a Paradox foi abalada por uma série de catástrofes de desenvolvimento. Em outubro passado, seu jogo de estratégia The Lamplighters League foi um fracasso de US$ 22 milhões, enquanto um mês depois atrasou o DLC para Cities: Skylines 2 após o lançamento do jogo com problemas de desempenho. No início deste ano, a Paradox se separou da desenvolvedora Double Eleven de Prison Architect 2 após nove anos na série; desde que continuou o desenvolvimento, a Paradox então atrasou o jogo indefinidamente. E em junho, a empresa cancelou repentinamente seu jogo estilo “The Sims” chamado Life By You e fechou o estúdio responsável.
