Sony não pagou por paridade de desempenho em Resident Evil Village; rumor é falso

Resident Evil Village

O vazamento de documentos legais como parte do hack que a Capcom sofreu deu origem a mais uma notícia falsa, à medida que os usuários interpretam os arquivos de forma equivocada.

Uma cláusula do contrato de marketing da Sony para Resident Evil Village menciona que “cada versão do jogo disponível nas plataformas PlayStation [deve] manter o conteúdo, recursos e paridade técnica (sujeito a quaisquer limitações materiais da plataforma) com qualquer versão equivalente do jogo ou DLC lançado em qualquer outra plataforma competitiva ou plataforma PC / celular”.

Algumas pessoas no Twitter e em fóruns de entusiastas entenderam que isso significa que a PlayStation pagou para garantir que o título tenha um desempenho idêntico em todas as plataformas. Ou seja, que a Sony pagou para que a “versão de Xbox seja capada”, em outras palavras. Porém, isso é falso.

É apenas uma linguagem legal padrão que diz que a Capcom não pode adicionar recursos “exclusivos” a Resident Evil Village em qualquer outra plataforma se eles não estiverem presentes no PS5 e PS4. Não tem relação a deixar o jogo pior em outra plataforma em relação à perfomance.

Esta é a segunda vez nesta semana que um rumor do tipo circula nas redes sociais. Anteriormente, tivemos que a PlayStation pagou para atrasar a versão para PC de Monster Hunter: World e foi responsável pela falta de cross-save e cross-play. Essa informação foi mal interpretada antes de ser compartilhada.

Vale notar que há uma cláusula no documento de Resident Evil Village que afirma que a PlayStation tem vantagem em adicionar o jogo a um de seus serviços de assinatura por um ano, como PS Plus ou PS Now. Novamente, tudo isso é bastante normal – o acordo de marketing também significa que os jogadores de PS5 e PS4 foram capazes de jogar a demo do título primeiro.