O PlayStation original celebra nesta semana seu aniversário de 25 anos. Ou seja, faz mais de duas décadas que o console foi lançado no mercado japonês (chegou no Ocidente apenas em setembro de 1995).
Portanto, cinco redatores do PSX Brasil listaram cinco jogos cada um, totalizando 25 títulos. Quais foram as regras para essa lista?
- A lista não é um ranking em nenhum momento;
- O fator nostalgia deveria ser levado em conta. Ou seja, todos nós sabemos que Metal Gear Solid e Final Fantasy VII são populares e que entram facilmente no topo de qualquer lista. Mas eles são títulos que afetam sua nostalgia?
- Se um redator já citou um game, ele não podia ser citado novamente;
- Sequências que mantêm a base de forma muito similar (por exemplo, a série Street Fighter Alpha), só podiam ter um jogo sendo considerado;
- Esclarecido isso, não se assuste se você não ver um jogo extremamente popular aqui!
Ivan Nikolai Barkow Castilho
Crash Team Racing
Crash Team Racing pode ter se inspirado fortemente em Mario Kart, mas soube criar suas próprias mecânicas e conquistar um grande público.
O clássico jogo de corrida contava com uma mecânica de drift que exigia uma masterização, além de pistas com layout inteligente e um modo aventura divertido.
Resident Evil 2
Clássico absoluto que praticamente dispensa apresentações. Resident Evil pode ter introduzido a série e ter a mansão Spencer como foco, mas Resident Evil 2 aumentou essa escala para uma cidade, além de introduzir diversos personagens e inimigos memoráveis.
Pense: Leon, que é praticamente um dos personagens mais populares e adorados dos fãs, surgiu neste game ao lado de Claire, que só não é mais popular que Jill. Isso sem contar na misteriosa Ada Wong, Mr. X e inúmeros outros. As memórias são várias.
Street Fighter Alpha 2
Sucesso absoluto nos fliperamas do Brasil. Resultado? Poder jogar com a mesma qualidade em sua casa. Provavelmente foi um dos motivos de muitos jogadores terem adquirido um PlayStation na época.
Street Fighter Alpha 3 é obviamente superior, principalmente em seus modos de jogo, mas SF Alpha 2 (ou Zero 2) é extremamente nostálgico. Jogar com Akuma sem precisar colocar código, ganhar da CPU que do nada ficava apelona no Sagat e M. Bison… são várias memórias boas. E é claro, o Shin Akuma apelão do caral**.
Tony Hawk’s Pro Skater
Tony Hawk’s Pro Skater 2 pode ser (e é) um jogo superior, porém minhas memórias favoritas vêm do primeiro game. Todo mundo atualmente já sabe fazer uma infinidade de pontos, mas pense o quanto tempo você investiu para masterizar isso? Ou ainda, lembra onde estão todos os colecionáveis? Se não lembrar, sua memória vai achá-los conforme jogar, de tão estampado isso ficou em seu cérebro.
Tony Hawk’s Pro Skater é um clássico e não é à toa que muitos desejam o retorno da série aos tempos atuais, mas com a qualidade encontrada quando foi lançada.
Mortal Kombat Trilogy
No auge dos jogos de luta, Mortal Kombat estava agradando a todos com Ultimate Mortal Kombat 3. Porém, uma junção com literalmente todos os personagens da trilogia era o sonho de muito marmanjo na época. Tanto, que até hoje é um título lembrado com carinho.
É claro, existem coisas como o loading demorado e o sistema Agressor que nem todos aprovaram (principalmente na época), mas ver aquela tela de seleção de personagem gigantesca é, sem dúvida, uma das memórias mais bacanas dessa época.
Thiago de Alencar Moura
Tekken 3
Um dos grandes chamarizes do PS1 sempre foi a magia de ver os primeiros jogos 3D tomando forma. É claro, Star Fox e afins já existiam, mas aqueles “belos” gráficos poligonais tinham um charme especial, pareciam quase reais e poucos jogos capturavam isso com a mesma qualidade e “graça” que as várias tentativas de se fazer jogos de luta utilizando as três dimensões, em especial o melhor deles: Tekken 3.
Ver na tela da TV de tubo o Eddy Gordo jogando capoeira, a “imponência” do Ogre e as várias possibilidades que se valer de sidesteps e outras técnicas que não eram possíveis nos jogos de luta que eu via nos Arcades foram imediatamente cativantes, me fazendo passar dezenas e dezenas de horas seja no modo arcade, Tekken Force ou até no Tekken Ball como eu nunca havia feito em um jogo do gênero.
Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories
Os anos 90 foram cheios de animes e jogos tie-in que dominavam as manhãs de TV, os álbuns de figurinha a tarde e as noites nos videogames e talvez a única que tenha chegado perto do meu amor por Digimon na época foi Yu-Gi-Oh!, capturando o meu amor por mitologia egípcia com as cartas que eu via na TV e queria colecionar na vida real, esse talvez seja o melhor exemplo de um jogo que não se sustenta tanto hoje.
Um dos últimos jogos que eu tive no PSX, era um jogo bem punitivo, ainda mais pra uma criança que tava aprendendo a lógica por trás do TCG ainda e só queria replicar o que via na TV, mas eu acabei gastando mais horas do que eu poderia imaginar com ele, ao ponto de quase destruírem o disco pra eu poder desgrudar do videogame.
Mega Man X4
Mega Man X4 não foi o meu primeiro Mega Man, muito menos o meu primeiro Mega Man X, mas é o que eu mais associo com o PSX e facilmente pra mim o ápice da série, consolidando tudo de melhor que o gameplay da franquia vinha construindo ao longo das suas três edições anteriores, mesmo que os críticos à época tenham reclamado da “falta de elementos 3D”, o tipo de crítica que só poderia ter sido feita em 1997.
Da evolução da história da série aos elementos cada vez mais afinados de plataforma e ação, com chefes memoráveis e diferenças expressivas em relação aos seus antecessores pela inclusão definitiva de Zero como personagem jogável, sendo o melhor exemplo do quão atemporal, desafiador e divertido o gameplay de Mega Man X é.
Wild Arms
Se você é um dos nossos queridos ouvintes do nosso podcast, em algum momento você já me ouviu reclamando da Sony ter abandonado a série Wild Arms. A melhor entre as várias séries de RPGs com as quais a Sony experimentou ao longo do PSX, tudo nele era único e diferente do que se via no gênero, mesmo em uma época em que os estúdios pareciam mais adeptos a experimentarem com suas ambientações do que são hoje.
Do uso da temática de western, com direito a trilha sonora voltada para lembrar os filmes do gênero, e sua integração de elementos mais tradicionais de fantasia, fazendo com que armas de fogo e dragões coexistam nesse mundo que ainda traz elementos de mitologia nórdica e japonesa enquanto entrega um divertido sistema de batalhas por turnos, há sempre uma pequena esperança em mim de poder voltar a Filgaia em um remake de uma das mais queridas e esquecidas franquias que surgiram nesses 25 anos de história.
Final Fantasy Tactics
Final Fantasy Tactics vai ser eternamente lembrado por mim como o jogo que me fez me apaixonar por RPGs, o jogo que moldaria os meus gostos (algo que você pode ver pelos jogos que eu costumo analisar aqui no site) e preferências dentro do gênero e, principalmente, aquele que ficaria lembrado pra sempre como o meu jogo preferido de todos os tempos.
A história do Ramza ainda é uma das melhores e mais marcantes dentro de uma franquia tão vasta quanto esta, e a experiência de jogar uma “representação de um jogo de guerra/tabuleiro” como o estilo de RPGs Táticos foi concebido para ser, com toda a sua gigantesca gama de opções para se abordar todo tipo de situações possíveis fizeram de FFT o primeiro jogo com o qual eu gastaria centenas de horas e abriria o caminho para que a minha paixão por videogames se tornasse o que é hoje.
Bruno Henrique Vinhadel
Vigilante 8: 2nd Offense
Numa época em que o surgimento das loucuras de Twisted Metal eram unanimidade entre os apreciadores da carnificina sobre rodas, Vigilante 8 2nd Offence era o que mantinha acordado até altas horas da madrugada. O combate divertido, os veículos absurdos e diversificados, armamento surreal, trilha sonora fantástica e uma história baseada em viagens no tempo eram os pontos mais facinantes do jogo.
Na época, era um título quase infinito pra mim. Ir atrás de terminar a história com todos os personagens e ver todos os finais, liberar novos carros, aprimorar os veículos que mais jogava e ainda se divertir com amigos em modos cooperativos e competitivos dava ao jogo a sensação de perfeição no estilo. Diversão em altas doses e conteúdo de sobra fizeram de Vigilante 8 2nd Offense um dos meus títulos preferido do PSOne.
Crash Bandicoot
O marsupial desajeitado apareceu como o primeiro grande projeto da Naughty Dog e se tornou um dos grandes mascotes não oficiais do PlayStation. De grande carisma, Crash encantava de imediato qualquer um que ousasse experimentar o jogo.
O visual colorido ressaltava a primeira vista, mas a boa jogabilidade, ótima variação de nível, excelentes personagens secundários e inimigos carismáticos garantiam mostravam as várias qualidades do jogo. Era fácil se perder em horas e horas de pulos e giros sobre inimigos ou correr de bolas gigantes nas ilhas tropicais do jogo. Crash Bandicoot é facilmente lembrado como um dos melhores adventures do PSOne.
Gran Turismo 2
Se hoje os grandes jogos de corrida, sejam arcade ou simuladores, procuram cada vez mais visual realista e próximo a perfeição, Gran Turismo 2 era um jogo que impressionava principalmente pela quantidade de conteúdo em sua época. Vários modos de jogo, dezenas de pistas e centenas de carros era algo impressionante em 1999.
O prazer de dirigir e evoluir você como um verdadeiro piloto talvez fossem os maiores trunfos de GT2 na época. Os desafios de passar em cada licença de motorista, a evolução em eventos e corridas para adquirir os melhores carros e finalmente vencer os campeonatos mais desafiantes era o que instigava cada jogador de GT a continar jogando. Gran Turismo 2 já era o ápice dos simuladores de corrida em sua época e talvez o título de corrida mais importante de toda a geração 32 bits.
Dino Crisis
Resident Evil é um franquia que teve um impacto muito grande na indústria, independente de qual época. Os primeiros jogos no PSOne trouxeram algo que nenhum jogador esperava com a mistura de sobrevivencia e terror. O advento do survival horror já começava a dar frutos fora dos jogos que criou o estilo. Dino Crisis na época, pelo menos pra mim, juntava o medo de Resident Evil com o impacto que Jurassic Park mostrou nos cinemas.
No papel de Regina e isolada em um complexo com dinossauros assassinos, sobreviver era primordial e a tarefa era bem complicada. Aqui os dinossauros não são lentos como zumbis, trazendo um desafio ainda maior. Sustos, reviravoltas, tensão e muito mais criaram um clássico instantaneo, mesmo que a sequencia direta tenha mudado a direção para um estilo de maior ação. Dino Crisis é um jogo que, por incrível que pareça, juntou o que tinha em alta na época e conseguiu um resultado excelente.
Breath of Fire IV
Se há um RPG que me prendeu de todas as maneiras no PSOne foi breath of Fire 4. Vindo de centenas de horas e de ter terminado Chrono Trigger mais de 3x em cada final, nenhum RPG parecia ser bom o suficiente. Sem ter jogado nenhum dos anteriores, foi incrível como BoFIV cativou à primeira vista.
Personagens como Scias, Ursula, Erishin, Foulou e os demais conseguem ficar na memória dos jogadores por anos. O estilo de arte estupendo, combate bem equilibrado, narrativa empolgante e os vários momentos emotivos na trama fizeram com que Breath of Fire IV tenha sido um dos meus RPGs preferidos da época.
Paulo Roberto Montanaro
Resident Evil 3
STAAAAARS! Sim, houve um tempo onde uma simples palavra causava frio na espinha e arritimia cardíaca, graças às aparições sempre impactantes de Nemesis, um dos maiores vilões da história dos games que, ao lado da já veterana Jill Valentine protagonizou um dos mais importantes capítulos desta franquia, levando o PSOne aos limites e fechando a trilogia clássica de Resident Evil no capítulo que culminaria na destruição total da icônica cidade de Raccoon City.
Em Resident Evil 3: Nemesis, a primeira heroína da franquia se vê novamente perdida em meio a uma cidade infestada pelos mortos-vivos e, com a ajuda de Carlos Oliveira, precisa encontrar um meio de escapar daquele inferno. O jogo traz novidades muito bem-vindas à franquia, como opções de ação em certos momentos e um pouco mais de ação do que os episódios anteriores, sem contudo perder aquele clima de filme B, contando com um figurino inviável, atuações de voz questionáveis e piadinhas do nível de “sanduíche de Jill”. E que venha o remake!
Tomb Raider: The Last Revelation
Lançado em 1999, já no auge da geração, o quarto capítulo da franquia com a famosa exploradora Lara Croft trouxe consigo o que de melhor havia sido feito até então. Com gráficos belíssimos pra época – ainda que as curvas quadradas da heroína já não pareçam tão belas assim hoje em dia – e um aprofundamento na mitologia egípcia, o jogo trazia novidades interessantes, como passeios off-road (muito antes de Drake pensar em existir), cenários muito mais amplos do que fora visto e um arsenal bem parrudo.
Os enigmas criativos e desafiadores estavam lá, e o passado de Lara com seu mentor e amigo, Von Croy, é central para o desenvolvimento de uma trama. Tudo com uma ambientação das mais incríveis de toda a geração e um final que impactou e touxe uma perspectiva espetacular para todos os fãs da maior exploradora do mundo dos jogos, deixando um gancho sensacional que infelizmente não teve a continuidade que merecia em Chronicles ou nos games da geração seguinte. Mas sem dúvidas, é o ápice da franquia até então e um jogo que resume bem toda uma geração que, mais tarde influenciaria todo um gênero de exploração e aventura.
Darkstalkers 3
Em uma era onde os jogos de luta começavam a se afunilar em algumas franquias mais conhecidas, como Street Fighter, Mortal Kombat, King of Fighters e Tekken, a Capcom trouxe um game mais escrachado, onde os protagonistas eram baseados nos monstros mais clássicos da cultura pop, como vampiros, múmias, lobisomens, metamorfos, zumbis e outras criaturas bizarras, sempre mantendo a boa e velha perspectiva clássica 2D.
Com uma liberdade criativa muito mais aberta do que seu primeiro mais famoso, o jogo abusa de um character design refinado, magias e golpes insanos e uma mitologia completamente descompromissada. Ainda que não tivesse o prestígio de outras franquias, certamente trouxe muito mais do non-sense para o mundo sisudo dos games de luta e esse terceiro e icônico episódio marcou seu lugar na história. Afinal, mesmo sem qualquer lançamento realmente significativo nas últimas gerações, alguns de seus personagens continuam fortes na mente dos jogadores e continuam marcando presença em crossovers, como todos os jogos da linha Marvel vs Capcom.
Parasite Eve
Outra franquia perdida em seu tempo, o game trazia uma série de inovações para o universo dos gêneros de ação de sobrevivência e do RPG, bebendo de algumas das principais referências da sua época. E tudo isso dando sustentação para uma história completamente fora dos padrões mais convencionais, misturando elementos do terror e da ficção cientifica de formas como pouco havia sido feito até então, pesando a mão na violência gráfica e no tratamento mais maduro do enredo, baseado em uma obra literária japonesa.
O jogo trazia sistemas de exploração e de progressão bastante aprofundados, monstros bizarros e um combate em tempo real e por turnos peculiar, e pode ser considerado um dos precursores do que hoje chamados de action-RPG. Também trouxe avanços em termos de ambientação sonora e elevou a experiência cinematográfica dos videogames a um novo patamar, algo que fora repetido mais tarde em sua sequência e depois explorado por outros games.
Silent Hill
Tudo bem que Resident Evil é considerado o precursor do tal Survivor Horror e que Alone in the Dark pode reclamar para si esse título, mas não há dúvidas que o terror, aquele de dar calafrios e pesadelos, encontrou seu ápice em Silent Hill. Com uma atmosfera única e uma névoa espessa que escondia demônios e outros segredos macabros, o jogo consegue provocar sem apelar para o grotesco, para o monstruoso. Certamente, bebês e enfermeiras conseguiram fazer os maiores marmanjos se arrepiarem até a nuca ao longo de um passeio nem um pouco agradável.
O grande trunfo de Silent Hill antes mesmo de existir qualquer Piramid Head foi colocar uma pessoa comum, um pai normal, em meio a uma trama que evitava se explicar demais. O level design soube brincar com duas versões desta cidade, fazendo de ambientes dos mais tradicionais, como escolas e hospitais, lugares assustadores, e colocando a sensação de insegurança e um radinho estragado os mais fiéis companheiros do jogador. E depois dessa experiência, certamente você vai querer conferir se o fio do telefone fixo está mesmo conectado quando ele tocar…
Caique Barsil
Mega Man Legends 2
Mega Man Legends 2 é, até hoje, tudo que eu gostaria que um jogo da série Metroid fosse em 3D – e é uma pena que sua sequência para o 3DS tenha sido cancelada por inúmeros motivos. Como um grande fã de Mega Man (ainda mais na época), sua jogabilidade mais aberta, história mais densa, personagens carismáticos e mais animados do que no tradicional 2D eram um prato cheio.
Um RPG de ação com customização de armas e equipamentos, dungeons, chefões gigantescos e uma trama cheia de momentos bem humorados, Megaman Legends 2 era tão fascinante para mim que, na primeira vez, joguei a versão japonesa mesmo, pois foi a única que consegui de início fazendo uma troca com um amigo. Decorei nos menus onde salvar o jogo, abrir o mapa, e cheguei até o chefão final mas não consegui derrotá-lo pois minhas armas eram fracas por não saber melhorá-las nos menus em japonês. Peguei então a versão em inglês e fiz tudo de novo (e faria novamente!).
Sheep Raider
Conhecido também por Sheep, Dog ‘n’ Wolf na sua versão européia, ou como “o jogo do coiote” na sua versão brasileira – tá, essa parte não é verdade, mas o jogo possuía, sim, dublagem em português dos personagens do Looney Tunes. Numa época em que os jogos de franquias conhecidas variavam do ótimo ao péssimo (com muitos tendendo a esse segundo), é incrível ver como o design e execução desse game eram impecáveis até para os padrões de hoje.
Um game de stealth com puzzles complexos e divertidos, uma trama engraçada, trilha e visuais engajantes… Sheep Raider tinha tudo isso. Bastaria atualizar os controles para os padrões atuais que seria o suficiente para relançá-lo. Inclusive, é possível encontrá-lo para PC por ~métodos escusos~ e ele até roda em alta resolução, mas não fui eu quem te disse isso.
Bust a Groove 2
Outro que possuía nomes diferentes – Bust a Move no Japão. Naquela época era tudo bagunçado – Bust a Groove 2 era um jogo de dança diferente do que conhecemos nas gerações atuais. Desde o Wii com Just Dance e o Kinect com Dance Central, os games de dança se concentram em fazer o jogador replicar os movimentos da coreografia com seu corpo (e ainda há o nicho de Dance Dance Revolution mantido pelos fãs).
Desenvolvido pela Enix (antes de sua fusão com a Square), Bust a Groove era diferente. Os dançarinos estavam de fato numa competição, onde era possível até usar poderes para atrapalhar o oponente, ou se defender deles. Haviam personagens diferentes com histórias e estilos de danças únicos. Uma espécie de Guitar Hero nos níveis mais difíceis, o jogador precisava acertar uma combinação de botões antes de cada batida da música, sem perder o ritmo. Só de escrever sobre ele já precisei abrir a trilha sonora aqui no YouTube.
Spider-Man 2: Enter Electro
Outra franquia que viu poucos baixos nos videogames (a maioria desses estão na era PS3), Spiderman era tão marcante para o PS One quanto pôde ser novamente para o PS4. Balançar entre prédios, escalar paredes, e bater em bandidos nunca fica chato.
Embora os arrepios de medo de procurar Venom e o desespero ao escapar do Carnificina no primeiro game sejam algumas lembranças mais marcantes que tive com o teioso, Spider-Man 2 foi o que eu mais joguei e me lembro da alegria de ter conseguido derrotar Electro sozinho quando criança.
The King of Fighters 98
Embora alguns prefiram o 97 nos fliperamas e também no primeiro console da Sony, KOF 98 foi superior para mim na época dos mini campeonatos de jogos de luta nas festinhas de aniversário.
A quantidade gigantesca de personagens, os inúmeros combos a se aprender, os poderes especiais de cada um, aquele chefão final dificílimo (quem conhece Rugal, sabe o significado de terror), e aquela voz icônica que narrava “ ROUND ONE. READYYYY… GO!” são inesquecíveis. Quem quiser, compra uma ficha (ou espera a vez, agora em casa) e fica de próximo!