PlayStation 5

Nesta semana, as publishers continuarão com um esforço de toda a indústria para aumentar o preço padrão para US$ 70 dos jogos. A mudança coincide com a estreia do PS5 e Xbox Series. Há um fator complicado: uma crise econômica que dobrou o desemprego nos EUA em relação aos níveis anteriores à pandemia do coronavírus.

De acordo com o site Bloomberg, dentro das companhias, um aumento de preços foi planejado e discutido por executivos durante anos. Eles apontam para a inflação, bem como para o custo crescente para desenvolver jogos AAA, como justificativa. Em um ponto, a Sony discutiu ir ainda mais alto antes de permanecer em US$ 70. Muitos dos executivos de jogos pediram anonimato, aparentemente porque reconhecem que o movimento é impopular. Em muitos casos, as empresas não reconhecem o aumento da taxa, dizendo apenas que os preços variam de acordo com o título.

Na década de 90, a Nintendo aproveitou a popularidade de suas máquinas de jogos para definir o preço de alguns cartuchos em US$ 60. Foi a Sony que ajudou a reduzir os custos com o lançamento do PlayStation em 1994 e seus jogos impressos em CD, que eram menos caros de produzir. Isso marcou o início da era do jogo de US$ 50, que continuou com o Xbox da Microsoft em 2001. Eles voltaram para US$ 60 na próxima geração de console, um movimento que coincidiu com um boom econômico em meados dos anos 2000 que continuou por mais três anos. E é aí que os preços estão.

A Capcom disse que está adotando uma abordagem “título por título”. “Acreditamos que o preço do software de jogo deve ser determinado por quanto dinheiro os consumidores estão dispostos a pagar pela qualidade, não por quanto dinheiro gastamos para fazer o jogo”, disse Kenkichi Nomura, diretor financeiro.

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