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Pro Evolution Soccer 2010

No Brasil, Winning Eleven virou sinônimo de futebol virtual. E tal prestígio da marca se reflete na versão européia da série japonesa, Pro Evolution Soccer. Mas o grande problema é que é impossível realizar uma avaliação de um título da série Pro Evolution Soccer, da Konami, sem citar o seu rival correspondente, da série FIFA, da EA. E é através desta comparação que podemos perceber que embora Pro Evolution Soccer 2010 esteja longe de ser um jogo ruim, ainda assim foi ultrapassado em termos gerais pelo seu rival, algo que acontece pela segunda vez seguida, depois de anos de liderança absoluta em seu segmento.

 

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A adição de algumas novidades para a edição de 2010 é extremamente positiva. O modo "UEFA Champions League" é a principal destas novidades. Agora o principal campeonato da liga européia de clubes pode ser representado em sua totalidade, totalmente oficial. É um verdadeiro alento diante da baixa quantidade de licenças disponíveis no jogo (em sua integra, apenas as ligas italiana, francesa e holandesa, além de parcialmente a liga espanhola e apenas três times oficiais na inglesa, além de algumas equipes pontuais de outros países).

 

A simulação claramente foi melhorada em relação à edição passada, principalmente o posicionamento dos atacantes para evitar impedimentos e para receber passes e movimentação dos zagueiros para criar linhas de impedimento e realizar cobertura da defesa. A movimentação está bastante realista, os goleiros foram aprimorados (sem aquelas falhas grotescas de se movimentar para dentro do gol após uma defesa, por exemplo) e a torcida está levemente mais detalhada

 

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As melhoras também se aplicam à jogabilidade, que agora está mais lenta. A diminuição da velocidade ajudou a tornar o jogo mais truncado, evitando aquelas peripécias que os jogadores mais veteranos podiam realizar quando tinham em sua equipe algum jogador com atributos mais altos e a seta de status/situação física vermelha apontando para cima. A precisão dos passes e chutes também foi levemente diminuída, ajudando a passar uma impressão mais fiel das possibilidades de erros e acertos de um jogador. Além disso, foi implantado um sistema de movimentação em 360º (em detrimento ao tradicional com oito ou 16 direções possíveis), à semelhança de FIFA 10. Entretanto, embora tal adição seja perceptível, não parece fazer a mesma diferença que a mesma adição faz ao jogo da EA. Parece que, enquanto em FIFA 10 a movimentação em 360º faz parte do jogo como um todo, sendo importante nas jogadas, a mesma foi incluída às pressas na série da Konami, sem verdadeira contextualização com o jogo, apenas para não dar a impressão da série estar tão tecnologicamente defasada.

 

Os modos de jogo disponíveis são os já clássicos copas e ligas, além da menina dos olhos de todo fã da série de futebol da Konami (a velha conhecida Master League). Também está presente o modo Become a Legend, que consiste na criação de seu próprio jogador virtual e na participação de jogos e campeonatos controlando apenas o mesmo, evoluindo os seus atributos.

 

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O modo online também foi revitalizado. Não é mais necessário passar por diversas páginas de escolhas antes de se chegar a um quick match. Algumas novas funcionalidades também foram adicionadas, como competir com o seu jogador do modo Become a Legend online, criar comunidades e participar de competições com outros amigos. Mas os problemas com lag não foram resolvidos a contento, de modo que ainda atrapalham bastante. Além disso, é enorme a quantidade de situações nas quais uma disputa online é interrompida pelo seu oponente simplesmente porque ele começou a perder. Um meio de punição mais competente para os mau-perdedores é uma ausência que atrapalha muito o modo multiplayer.

 

Nos gráficos está o único ponto onde a experiência de PES 2010 consegue ser melhor do que a de FIFA 10. Os jogadores são muitíssimo bem detalhados, suas faces são bastante semelhantes às suas contrapartes reais, a torcida está mais bem desenhada, os estádios estão belíssimos. Os efeitos como suor e movimento de cabelos podem ser percebidos claramente, mesmo a média distância. Embora esta tenha sido a área na qual a EA sempre se destacou, desta vez a Konami conseguiu se sair muito melhor. Mas infelizmente o mesmo não pode se dizer do som. Os efeitos são bons, e as músicas bastante animadas, mas a narração de John Champion e os comentários de Martin Lawrenson parecem muito pouco naturais, além de bastante repetitivos.

 

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A verdade é que a coroa não pertence mais ao antigo rei, que agora tem que se contentar com o segundo lugar da categoria. As leves melhoras em relação à edição do ano passado fazem supor que a Konami resolveu acordar, o que nos faz esperar por melhoras muito mais substanciais para as próximas edições, principalmente em se tratando da sua engine, que é praticamente a mesma há cinco anos. Mesmo assim, como dito anteriormente, PES 2010 ainda é um bom jogo, e os fãs da série de longa data sem dúvida encontrarão motivos para comprá-lo. Talvez os que já possuam FIFA 10 (e não sejam muito fanáticos por futebol) não encontrem motivos para adquirir a sua cópia. Mas quando você recebe amigos em sua casa, eles querem mesmo é jogar Winning Eleven. E não há análise técnica que justifique o contrário.

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