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Playstation Move

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Finalmente o tão aguardado Playstation Move chegou às nossas mãos. A resposta da Sony para a tendência de jogos controlados por movimento foi lançada há pouco mais de um mês e já faz bastante sucesso, com milhões de unidades vendidas nos Estados Unidos, Europa e em outras partes do mundo. Alguns o amam, outros nem tanto. Para saber o que achamos do controle e dos jogos compatíveis com ele, continue lendo esse texto.


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Esse é o conteúdo da caixa do Move (clique nas imagens para ampliá-las). A versão adquirida é a europeia, mais especificamente a vendida na Inglaterra. Ao longo do texto dois botões serão mencionados e você pode identificá-lo nas imagens acima. O botão Move é o maior localizado na frente do controle, e o botão T é o gatilho localizado na sua parte traseira.

Ao retirar o controle da caixa ele já estava com alguma carga de bateria, mas provavelmente não o suficiente para uma sessão mais longa de jogatina. Após sincronizar o controle com o videogame, usando o cabo mini-usb que veio com o console (o Move não acompanha tal cabo) a XMB já podia ser controlada com o Move, sem nenhuma configuração extra a fazer. Deve-se ressaltar que é necessário ter o firmware versão 3.40 ou mais atual para utilizar o Move.


Vamos então a alguns pontos positivos e negativos identificados nas primeiras impressões do controle. Essa não é uma lista exaustiva, com todos os pontos considerados; é apenas um conjunto de observações iniciais.

Pontos positivos:


+ O controle em si é bem construído, parece resistente a choques e quedas, contanto que você não faça disso uma rotina, é claro.
+ É fácil de segurar, a curvatura do corpo dele o faz ser muito anatômico. Você se adapta a segurá-lo assim que o faz pela primeira vez.
+ A bolinha no topo, ao contrário do que muitos possam pensar, é feita de uma espécie de plástico ou borracha, portanto é maleável e não pode ser quebrada.
+ No geral, a precisão do controle nos jogos testados é excelente. O acelerômetro associado ao giroscópio e à detecção do controle pela Playstation Eye fazem com que cada mínimo movimento seja detectado e reproduzido no jogo.
Alguns jogos permitem que o jogador utilize um controle na mão esquerda (considerando o padrão de jogadores destros que seguram o Move com a mão direita). A Sony recomenda que se adquira o Nav Controller, uma espécie de DualShock 3 simplificado, que contém os direcionais digital e analógico, além dos botões L1, L2, X e O. Porém, é possível utilizar o DualShock 3 apenas com a mão esquerda e obter o mesmo efeito. Essa é uma atitude positiva da Sony, que oferece uma possibilidade melhor, mas também permite uma outra que não acarreta gastos.
+ É possível controlar a XMB apenas com o Move, sem a necessidade de ligar o DualShock só para isso. Essa forma de controle foi bem pensada: não basta apontar para a tela e mover o controle, o que poderia fazer com que os menus ficassem voando a todo movimento de mão. É necessário segurar o botão T (o gatilho na parte de trás do Move) e então levantar a ponta do Move para alguma das 4 direções, e aí sim o menu irá se mover.



Pontos negativos:

– O controle não acompanha o cabo mini-usb para recarregá-lo. Sim, o cabo é o mesmo que vem com o videogame e o DualShock incluído, mas não faria mal acrescentar um cabo extra para facilitar a vida do usuário que por ventura precisar carregar ambos os controles simultaneamente.
– O manual é simples demais. Consiste de uma folha dobrada inúmeras vezes e cujo volume se explica pela presença de instruções em várias línguas na mesma folha. O manual poderia ser mais explicativo e mais ilustrado para auxiliar aqueles que não são acostumados com videogames ou a controles de movimento.
– Esse pode ser um problema isolado, mas o fio do strap entrou depois de muitas tentativas e com muita dificuldade na parte de trás do controle. Mesmo sendo fino, ele estava sendo barrado por algum buraco no espaço destinado a ele, e só depois de um tempo considerável o fio saiu do outro lado. Essa dificuldade, se for comum, pode frustrar e irritar alguns.
– Esse não é um problema do Move em si, mas é relacionado a ele. Apesar de ser possível utilizar o DualShock 3 na mão esquerda em conjunto com o Move na direita, é estranho empunhá-lo com essa mão enquanto se está em pé. Mesmo não sendo pesado, o controle tende a inclinar pra direita e exige que o jogador o firme para ele ficar na posição correta. Segurá-lo enquanto sentado alivia esse problema, pois basta apoiar o controle na perna.
– O Move possui os botões Select e Start nas laterais, e eles são de difícil acesso e de difícil uso. Em nossos testes verificamos que ambos devem ser apertados com uma força maior do que o normal para outros botões para serem utilizados. Um melhor posicionamento desses botões com certeza seria bem vindo.



Qual é, então, nosso veredito? Apenas analisar o controle não basta: é preciso avaliar os jogos com os quais usá-lo. A sua decisão de adquirir ou não o Move agora deve levar em consideração se os jogos já disponíveis o agradam, ou se os jogos a serem lançados lhe interessam. A seguir apresentamos as primeiras impressões de alguns jogos compatíveis com o Move. Todos os jogos foram analisados a partir de suas demos, disponíveis na Playstation Store, com exceção de Resident Evil 5, cujo jogo completo foi utilizado no teste.



Tumble

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Tumble é um jogo de empilhar blocos: você controla um Move virtual e usando ele como um apontador consegue pegar e girar blocos para empilhá-los. Cada fase possui diversos objetivos, sendo o básico empilhar os blocos em três alturas definidas para obter medalhas de bronze, prata e ouro. Há alguns blocos especiais com operandos e operadores matemáticos que, empilhados na ordem correta (por exemplo, 10 % 5 = 2, sendo cada um desses um bloco diferente), garantem mais medalhas. Como demonstração de tecnologia Tumble é interessante, a precisão dos movimentos é grande, mas no final o jogo é sem graça e deve enjoar rápido. Não ajuda o fato de uma narradora ficar o tempo todo falando e repetindo as mesmas coisas, sempre ilustrando o que está óbvio na tela. Veredito: Não recomendado.



Kung Fu Rider

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Nesse estranho jogo você controla um detetive particular (ou sua secretária) que deve escapar da máfia descendo ladeiras a toda velocidade sentado em uma cadeira ou em algo que o valha. A (pouca) atuação de voz encontrada no jogo é péssima, com um tom exagerado e irritante. Os controles não não muito bons e não são precisos: pular, por exemplo, exige que se mova rapidamente o controle para cima, mas muitas vezes o jogo falhou e não reconheceu o movimento. O começo e o fim de todas as fases disponíveis na demo ilustra a falta de valor do jogo: as fases começam sempre com a mesma fala e a mesma ação do personagem (achar um objeto sentável e usá-lo para descer a ladeira), e terminam com a mesma ação, fugir do local em uma van. O jogo seria melhor se simplesmente não tivesse essa introdução e finalização das fases. Esperamos que o jogo final não seja assim também. As músicas não são ruins, mas o jogo fica um pouco mais tolerável pela presença de custom soundtracks, permitindo que você jogue ouvindo alguma playlist do seu videogame. Mas nem isso salva esse jogo fraco. Veredito: Não recomendado.

 

Sports Champions

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O principal jogo do lançamento do Move, sendo inclusive vendido em um pacote com o controle e a PS Eye. O jogo final possui diversas modalidades de esportes, mas a demo só conta com dois deles, Disc Golf e Table Tennis.

Disc Golf é um jogo de lançamento de discos intuitivo de ser jogado e bem divertido, mas que exige prática, pois cada movimento mínimo da mão interfere no lançamento. Table Tennis, ou pingue-pongue para os mais íntimos, é facilmente um dos melhores jogos disponíveis para o Move. A precisão dos movimentos é grande e você consegue rebater a bolinha da forma que quiser.
 
Mesmo contando com apenas dois jogos, a demo de Sports Champions mostra que o jogo tem muito valor. A versão completa dele será analisada por nós em breve, então fique atento ao site. Enquanto isso, aproveite essa ótima demo. Veredito: Recomendado.

 

EyePet

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Esse é um jogo estritamente infantil, ou para mulheres (ou homens, claro) que gostam de bichinhos bonitinhos e fofinhos fazendo coisinhas engraçadinhas. É uma demonstração interessante de realidade aumentada, com o seu EyePet agindo como se estivesse no chão de sua casa. Falando em chão, o jogo exige que a câmera esteja a uma altura entre 30 e 60 centímetros dele, e com a câmera virada para baixo, de forma que o pet se mova como se estivesse no chão à sua frente. Ele responde a gestos das mãos e também a gestos com o Move, e no geral os movimentos são bem reconhecidos pelo jogo. Contudo, o público-alvo dele é outro que não nós. Veredito: Recomendado para quem tem crianças ou para quem é uma.


 
The Shoot
 
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Esse é o tipo de jogo mais óbvio para controles como o Move. The Shoot possui uma hitória por trás da ação, mas ela é mais uma desculpa do que outra coisa. Você controla um personagem não visível nesse jogo on rails e deve atirar nos inimigos que ficam surgindo na tela. A mira é precisa o suficiente, mas pareceu um pouco lenta nos testes realizados. Não é necessário recarregar a arma e em certos momentos o jogo necessita de movimentos com o Move para se esconder, inclinar para os lados e movimentar mecanismos. Apesar da física ser realista e permitir destruir quase tudo na tela, o jogo não traz nada de inovador e deve ficar repetitivo em pouco tempo. Se fosse um jogo de 10 dólares a ser baixado da Playstation Store ele seria recomendado, mas sendo um jogo tradicional e custando 40 dólares, The Shoot simplesmente não vale a pena. Veredito: Não recomendado.
 


Heavy Rain

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Um dos grandes exclusivos do Playstation 3 recebeu um patch gratuito de suporte ao Move. Apesar da demo ter esse suporte, ela não reconhece imediatamente o controle, exigindo que o jogador ligue seu DualShock 3 (DS3) e vá na opção de menu de habilitar e calibrar o Move, o que é um pequeno inconveniente que esperamos que não ocorra no jogo completo.

Um grande inconveniente ocorreu quando experimentei a demo pela primeira vez. Desde a tela de calibragem do controle o cursor do Move não saía das bordas da tela, nunca indo para o centro. Em nenhuma tela de configuração consegui controlar o cursor da forma correta, mas inicialmente pensei que talvez os menus só pudessem ser controlados pelo DS3. Ao iniciar a demo, a partir do DS3, não consegui realizar a primeira ação do jogo, sair do carro, facilmente. Depois de muitos movimentos aleatórios, finalmente consegui. Fora do carro, novamente não consegui executar as ações necessárias para prosseguir. Desisti de lutar com o jogo e saí da demo, voltando à XMB. Resolvi entrar novamente na demo, e então finalmente a tela de calibragem funcionou corretamente e consegui configurar o Move e navegar nos menus utilizando ele. Esse é um problema que esperamos que não ocorra na versão completa do jogo.
 
Agora sim os controles respondem como deveriam. Os movimentos são precisos e bem reconhecidos. Todas as ações do jogo que exigem movimentos do Move são realizadas com o botão T pressionado, e o jogo indica, antes de começar a ação, se seu controle está na posição correta ou não, através de uma linha branca ao redor dos ícones de ação, que fica vermelha caso o controle necessite de reposicionamento.

A luta no quarto, controlando o detetive Shelby, é muito mais tensa com o Move do que com o controle normal, você se sente muito mais no controle do personagem. A grande possibilidade de movimentos com o Move torna os controles um pouco mais complexos, mas com o tempo o jogador se acostuma com isso e o significado de cada ícone de ação diferente será natural. Heavy Rain já era um jogo fantástico, e foi potencializado com o suporte ao Move. Veredito: Recomendado.

 

Resident Evil 5: Gold Edition
 
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Ao contrário dos jogos anteriores, RE5 foi testado com o jogo completo. A Capcom, em uma atitude um tanto quanto abusiva, lançou um patch para RE5 ter suporte ao Move, mas apenas para a versão Gold Edition, que contém no mesmo disco o jogo original, os DLCs lançados e alguns extras. Caso você tenha a versão normal do jogo, e mesmo que tenha comprado os DLCs da PS Store, não conseguirá jogar com o Move.

Ao iniciar o jogo ele se calibrou sozinho e funcionou bem, sem exigir que nada fosse configurado. O menu continua controlável pelo DS3 normalmente, mas também pode ser controlado com o Move caso o botão T seja pressionado.

O jogo em si é muito beneficiado pelo uso do Move. A mira é muito precisa e permite atirar na cabeça ou em partes específicas do corpo com facilidade, depois que se acostuma com a sensibilidade do controle. Foi usado um DS3 com a mão esquerda para o controle do personagem, e conforme dito anteriormente, usar essa configuração enquanto se está sentado é confortável e não justifica a aquisição do Nav Controller.

Os controles são assim: com a mão esquerda, o analógico movimenta para frente e para trás e gira para os lados. Não há strafing nem controle direto da câmera. L1 ativa a faca, mas chacoalhar o Move sem nenhum botão pressionado faz o mesmo e é uma forma mais simples e fácil de utilizar a arma. L2 ativa o localizador do parceiro. O direcional digital serve de atalho para selecionar os itens do inventário nas posições equivalentes. Com o Move, X corre, círculo chama seu parceiro, triângulo abre o inventário e quadrado ativa ou desativa o mini-mapa. A mira é feita pressionando o botão T, e para atirar basta pressionar o botão Move com a mira ativa.

Uma reclamação comum do jogo é que ao chegar a mira até as bordas da tela ela não se desloca. Para mirar mais para algum dos lados, você primeiro deve mover seu personagem com o analógico para então

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