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Ni no Kuni II: Revenant Kingdom

Já se passaram sete anos desde o lançamento de um dos mais amados jogos do PlayStation 3, Ni no Kuni: Wrath of the White Witch. Seu design lembrando um anime, um sistema de combate que contava com a ajuda de criaturas chamadas de Familiars, que lembravam Pokémon, e uma história interessante são apenas alguns dos motivos que fizeram com que o jogo fosse tão adorado e ovacionado até hoje.

A desenvolvedora Level-5 e a Bandai Namco Entertainment resolveram então mais uma vez trabalhar juntas na sequência do primeiro jogo e o resultado é Ni no Kuni II: Revenant Kingdom, jogo que consegue manter tudo o que o original apresentava de bom e ainda trazer melhorias e novidades na jogabilidade que acabam fazendo dele um marco no PlayStation 4, da mesma forma como seu antecessor na geração passada.

O personagem principal da história é Evan Pettiwhisker Tildrum, o mais novo rei de Ding Dong Dell após a morte de seu pai. Evan está em apuros quando o Mausinger resolve iniciar uma rebelião para matá-lo e, assim, tomar o seu lugar no trono. O protagonista escapa desse atentado com a ajuda de Roland, que aparece em seu quarto totalmente sem noção do porquê de estar ali.

Com Roland ao seu lado, Evan resolve então fugir para o mais longe possível daquele perigo e criar seu próprio reino. Assim começa a aventura pelo vasto mundo de Ni no Kuni, onde eles enfrentarão diversos inimigos e encontrarão outras pessoas que irão se juntar à sua jornada.

Se o primeiro jogo já apresentava gráficos excelentes, Ni no Kuni II: Revenant Kingdom consegue ultrapassar a barreira da perfeição. Os traços, mais uma vez em estilo anime, combinados com a potência do processador do PlayStation 4 entregam um visual impressionante, fazendo com que seja impossível distinguir se você está assistindo a alguma cutscene ou realmente jogando.

O visual do reino de Ding Dong Bell é belíssimo, assim como todo o mundo de Ni no Kuni. Ao visitar as diferentes locações do jogo, pode-se ver que tudo é detalhado ao extremo. Em Goldpaw, por exemplo, as luzes da cidade à noite são belíssimas, da mesma forma que as montanhas e águas no mapa do jogo também são.

Os personagens também sofreram melhorias significativas, é claro. Além do alto detalhamento visual, eles possuem características psicológicas bem marcantes que acabam fazendo o jogador se identificar com um ou outro. Evan é o novo rei, sem conhecimento naquilo que lhe espera, enquanto que Roland é quem organiza as missões e ajuda Evan como conselheiro.

O que já era muito bom ficou ainda melhor. Essa é a melhor maneira de descrever a jogabilidade de Ni no Kuni II: Revenant Kingdom. No primeiro jogo da franquia, Oliver, o personagem principal, contava com a ajuda de criaturas chamadas Familiars. Embora ele pudesse entrar em combate, eram essas criaturas que realmente iam para luta. Bastava então escolher alguns comandos e elas faziam todo o trabalho.

Agora, o combate é em tempo real, lembrando e muito o estilo hack and slash de Final Fantasy XV. Evan e seus amigos irão entrar em combate, mas dessa vez eles serão os donos da ação. Você poderá trocar de personagem no meio do combate apenas pressionando as setas do digipad. A resposta dos comandos é rápida e precisa durante toda a batalha, mesmo na troca de personagens. Outro ponto positivo aqui é a fluidez impressionante nos movimentos e a inteligência artificial, que funciona perfeitamente.

Vale ressaltar também que existirão momentos em que a tela será tomada por mais de 20 personagens em combate em função dos Higgledies, criaturas que auxiliarão Evan em suas batalhas. Mesmo com todos eles em ação, troca de personagens por parte do jogador e os inimigos se movimentando loucamente, a taxa de quadros por segundo permanece constante.

Sobre os Higgledies, eles são criaturas que, de certa forma, substituem os Familiars do primeiro jogo, tendo como principal diferença o fato de que eles não são os principais personagens do combate. Higglers são encontrados em diversos locais do jogo por meio de Higgler Stones. Ao se deparar com tais pedras, Evan terá que oferecer algo a elas e, caso tal oferta seja interessante, a pedra irá lhe presentear com um Higgler que o acompanhará em sua trajetória.

Cada Higgledie possui habilidades diferentes e você pode predefinir três para auxiliá-lo nas batalhas. Assim como os outros personagens de RPG, eles também possuem um sistema de evolução. Entretanto, eles não se beneficiam de pontos de experiência adquiridos em combate, mas sim de frutas, cogumelos, entre outras coisas encontradas no jogo.

Sendo assim, pegue tudo que enxergar pelo caminho. Os comestíveis irão ajudar seus Higgledies a evoluir e o resto poderá ser vendido ou utilizado na melhoria de armas, magias e armaduras. Itens são importantes em Ni no Kuni II: Revenat Kingdom pois Gil, a moeda do jogo, é um tanto quanto escassa, porém necessária. Será por meio da venda de tais itens que você poderá conseguir mais dinheiro.

Das novidades que o jogo traz, duas lembram a jogabilidade de Age of Empires, de uma maneira muito menos complexa, é claro. A primeira é que o jogo coloca o jogador como um rei administrando seu reino. Você terá que construir lojas, locais para venda de ervas e comidas, tendas para seus ferreiros trabalharem, um local para criação de magias, enfim, tudo que o reino de Evan precisa.

Para ajudá-lo, Evan irá indicar certas pessoas para cada estabelecimento. De acordo com as habilidades da pessoa escolhida, ela poderá tomar conta de um local especifico e fazer com que ele consiga render mais dinheiro para o reino. Conforme for ganhando mais dinheiro e reputação, esses locais podem ter seu nível aumentado e produzir itens ainda mais poderosos.

A segunda novidade que lembra Age of Empires é o modo Skirmish. Nele, Evan pode comandar exércitos em um campo de batalha para eliminar seus inimigos. Você deve preparar o ataque, estudar o inimigo e usar boosts para que, quando entrar em conflito, a luta seja fácil e, obviamente, você se saia vitorioso.

Ao iniciar o combate nesse modo, é possível movimentar Evan e seus soldados na direção de seus inimigos. Com a ajuda do R1 e do L1, o jogador rotaciona os pelotões, podendo colocá-los ao lado ou à frente e atrás de Evan. Caso a batalha fique dramática, o jogador pode utilizar de especiais de cada pelotão. O modo Skirmish é diferente, mas divertido.


 

Veredito

Ni no Kuni II: Revenant Kingdom é uma obra de arte animada que merecer ser jogada. Além das novidades que ele traz na jogabilidade, acaba também melhorando todos os aspectos do seu antecessor, fazendo com que possa ser considerado um dos melhores jogos do PlayStation 4 lançados até o momento.

Jogo analisado com código fornecido pela Bandai Namco.


 

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97

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Ni no Kuni II: Revenant Kingdom is an animated masterpiece that deserves to be played. Besides the novelties in the gameplay, it also enhances all the aspects of its predecessor, and can be considered one of the best PlayStation 4 games released so far.