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BlazBlue: Cross Tag Battle

Blazblue Cross Tag Battle é um improvável jogo de luta que combina as séries Blazblue, Persona 4, Under Night In-Birth e RWBY para compor sua seleção de lutadores. Blazblue é atualmente a principal série de luta da Arc System Works e, portanto, é o maior foco dentro deste crossover. Persona 4 teve dois jogos de luta, Persona 4 Arena e Persona 4 Arena Ultimax, produzidos pela Arc, fazendo deste uma inclusão natural no grupo. Under Night In-Birth é uma série de jogos de luta produzidos pela French Bread, que possuem uma jogabilidade semelhante à Blazblue, além de serem publicados pela Arc em algumas partes do mundo. RWBY, por sua vez, é uma animação produzida pela Roster Teeth, que pode ser vista gratuitamente pelo Youtube e que faz sua estreia nos jogos de luta.

Blazblue sempre possuiu uma jogabilidade complexa, mesmo dentro do gênero, e Cross Tag Battle foi desenvolvido com o intuito de simplificá-la e torná-la mais acessível para pessoas não acostumadas com o gênero. De certo modo, a Arc foi bem-sucedida em simplificar a execução de seus sistemas, tornando o jogo bem receptível mesmo para os que nunca jogaram um jogo de luta. Com poucos botões é possível realizar combos que causam quantidade significativa de dano e, com um pouco de conhecimento, é possível construir jogadas mais complexas para destruir o oponente.

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Em contrapartida, existem tantos sistemas no combate que é fácil se perder em como e quando utilizá-los. Além disso, devido à simplificação de alguns sistemas, jogadores mais dedicados já descobriram inúmeras formas de como “quebrar” o jogo com combos infinitos ou ataques impossíveis de serem bloqueados. Como ainda está no início da vida útil competitiva do título, é difícil saber o quanto esses combos e não bloqueáveis afetarão o jogo em torneios e no modo online.

As lutas são feitas em duplas e são utilizados cinco botões para controlar os personagens, denotados pelas letras A, B, C, D e P. Os botões A e B são seus golpes fraco e forte, respectivamente, e repeti-los leva ao uso de um combo automático. Apesar da mecânica de combos automáticos serem praticamente ignoradas em outros jogos, especialmente em nível competitivo, aqui elas são bastante importantes, pois dão acesso a uma grande variedade de ataques normais. O botão C tem inúmeros usos, como um overhead (ataque que passa por uma guarda baixa) universal que chama seu parceiro para atacar em conjunto. Por fim, o botão D é utilizado para trocar com seu parceiro e P permite que o personagem de fora ataque. Existem várias outras mecânicas utilizando uma combinação desses botões, mas todas são fáceis de serem executadas.

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A maior vantagem do número de mecânicas de Cross Tag Battle é que todo personagem tem um conjunto mínimo de opções que, teoricamente, o torna viável em um confronto. Todos os personagens têm um overhead, todos têm um ataque invencível para escapar da pressão do oponente e por aí vai. O problema do excesso de mecânicas é que pode tornar-se confuso para o jogador, especialmente iniciantes, absorver todo o conhecimento necessário para utilizá-las com sabedoria. Também torna o balanceamento do jogo algo difícil, já havendo relatos de alguns personagens consideravelmente fortes.

Ao contrário dos Blazblue normais, Cross Tag Battle é um tanto raquítico em termos de conteúdo para um jogador. O modo episódio segue os padrões da série Blazblue, sendo basicamente uma Visual Novel com algumas lutas contra a CPU e algumas opções que alteram o final obtido. Cada série tem seu próprio episódio e todos possuem a mesma premissa: os personagens principais de cada série foram levados para uma dimensão estranha e são forçados a proteger uma estranha pedra chamada “Keystone” e levá-la até um determinado destino para que possam voltar a sua dimensão de origem. A história é feita para fãs de longa data de cada série, já que não existe contextualização nenhuma para os personagens do jogo, apenas interações entre os mesmos, que devem ser divertidas apenas para aqueles já familiarizados com os materiais originais.

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Fora o modo episódio, que não é muito longo, temos o modo versus para até dois jogadores, o treino, o tactics, que age como tutorial dos sistemas de jogo e ensina uns combos extremamente básicos para cada personagem, e o sobrevivência, que coloca sua dupla em uma série de lutas contra CPU até que você perca. Esses modos são basicamente os mesmos de Street Fighter V próximo de seu lançamento, portanto, não espere muita longevidade do título caso decida jogar sozinho.

O online segue uma estrutura similar a outros jogos da Arc, como Guilty Gear e Dragon Ball FighterZ: um grande lobby cheio de máquinas, onde você pode desafiar outros jogadores em partidas casuais ou com rank. Felizmente, é possível escolher também qual região você prefere se conectar para evitar partidas com lag. Em minha experiência contra estrangeiros, a partida começava com lentidão, mas logo se estabilizava, permitindo aproveitar o confronto. Contra outros brasileiros, o lag foi quase que imperceptível. Cross Tag Battle, pela minha experiência, possui um ótimo código online.

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Veredito

Blazblue Cross Tag Battle é um crossover interessante e um jogo de luta bastante competente, mas também apresenta uma dualidade estranha. Os sistemas de jogo foram pensados para atrair uma nova população de jogadores, mas seus tutoriais são pouco detalhados e existe pouquíssima variedade de modos para um jogador para prepará-lo antes de se aventurar no online. Seu estilo simples de jogo também favoreceu os jogadores mais dedicados, que descobrem novas técnicas absurdamente fortes quase que diariamente. O modo online possui um ótimo código e deve dar uma boa vida útil ao jogo, especialmente aos fãs mais dedicados. Portanto, Cross Tag Battle é algo mais recomendado para os que já conhecem as séries que compõem o título e pretendem se dedicar seriamente ao jogo.

Jogo analisado com código fornecido pela PQube

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Veredito

75

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Veredict

BlazBlue Cross Tag Battle is an interesting crossver and a great fighting game, however, it presents a strange duality. Its systems were designed to appeal to a newer audience, but the tutorials aren’t very detailed and the single player modes aren’t enough to prepare the player for the online mode. The simplification of the battle systems also helped experienced players to develop new techniques in a matter of days that are absurdly strong. The online mode is great and should extend the game lifespan, especially for the more dedicated crowd. Thus, Cross Tag Battle is a recommended title for those that are already familiar with each series and intend to dedicate some serious time to it.


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